
Regras do jogo
Relapso? Preguiçoso? Atarefado? Eu?! Seja qual for a explicação, é forçoso reconhecer que não tenho escrito no blog com a freqüência que tinha prometido a João. Aliás, acho que o termo freqüência nem se aplica. Eventualidade, talvez. A culpa me perseguindo, assolando meu sono, mordendo meus calcanhares e todos os outros chavões possíveis, me fizeram parir uma idéia que, queira Deus, me obrigue a ser um pouco mais assíduo.
Gostaria de propor uma experiência. Uma criação coletiva. Envolvendo baristas e freqüentadores. Tipo: ao fim vou sugerir um título para a história e indicar um dos outros quatro escritores contratados pelo blog (por falar nisso, meu salário tá atrasado, hein, Jonesy?); o nomeado acrescenta um trecho (em prosa, poesia, foto, desenho, vídeo, diagrama, gráfico, sei lá) e nomeia o seguinte; àqueles que só podem comentar (os que não estão na folha de pagamento ainda), fica a tarefa de contar historinhas incidentais, que não alterem o rumo da história, mas que sirvam de cenário complementar; quando nós cinco (os eleitos) tivermos feito duas inserções cada, o próximo encerra a narrativa. Questões omissas serão solucionadas por (mim) uma comissão julgadora.
Pode ser que não fique uma obra de arte, mas, ao menos, me fará escrever dois posts, resgatará Beto do limbo e movimentará o blog, o que poderá gerar uma receita adicional de publicidade e a conseqüente regularização dos nossos soldos.
Ás de ouro. Continua, por Alessandro Medeiros.