terça-feira, 21 de julho de 2009

O que tenho nas mãos?

Fonte: www.deviantart.com




Grãos de areia que se vão
Gotas de vida que não são
Rito de fim sem razão
Saldo de sonhos em vão
O vir-a-ser nas mãos!

Sinal de gritos e dor
Ausência de palavra e calor
Tempo de silêncio e torpor
Final da ordem sem cor
Nas mãos, nada como valor!


Continua com João, o tema é A insustentável leveza do ser

Ana Fernandes

7 comentários:

Ana Fernandes disse...

Demorou, mas está aí...

Segue o enredo João!

Beijos a todos!!!

Alessandro Medeiros disse...

Dias se vão
Sem o toque de tuas mãos
Um café, um amigo... um irmão
O amanhã, uma ilusão
O que tenho nas minhas mãos?

É inverno e tenho frio
Insaciável estou pelo teu calor
Tuas mãos, teu toque, teu amor...
Solidão aqui estou
Saudades, choro... dor.

Irônica Flor disse...

Lindo!

Patrícia Lara disse...

Olá a todos!

Encontrei este blog por acaso, navegando pela net e... QUE ACHADO!

ADOREI TUDO POR AQUI!

Este poema é magnífico! Parabéns Ana Fernandes, pela inspiração deliciosa nesses versos.

Voltarei mais vezes!

Beijos
Patrícia Lara.

Analista de sua própria vida disse...

Se persistir o tema, espero que vocês respondam à angustia de A Insustentável Leveza do Ser. O que mais angustia: o peso ou a leveza?

João Neto disse...

Meu amor, belo poema...

Espero estar à altura de continuá-lo. Bjos!

João Neto disse...

Meu amor, belo poema...

Espero estar à altura de continuá-lo. Bjos!