terça-feira, 26 de maio de 2009

Fome De Ti


Tenho fome da tua boca, de tua voz, da tua pele,
E pelas ruas vou calado,
Não me sustenta o pão, a aurora me desequilibra,
Busco o som líquido dos seus pés no dia.

Estou faminto de teu riso maroto,
Tenho fome do calor de tuas mãos,
Quero comer o raio queimado da tua beleza,
O nariz soberano do teu misterioso rosto,
Quero comer a sombra fugaz de tuas palavras.

E faminto venho e vou “olfateando” o crepúsculo,
Buscando-te... o teu coração ardente,
Até que o sol torre a tua pele.

Para que possamos continuar vivendo...

Sempre eu, sempre tu, sempre nós.

5 comentários:

João Neto disse...

CARA-LÉO!!!!!

E parece que sofrer, ou amar (o que é quase o mesmo...), fornece lenha suficiente para a inspiração do poeta. Belo poema, certamente o mais vigoroso que você já escreveu. Temos um poeta em construção derramando seu verbo sem vergonha, sem pudor.

Valeu, Pêto-Love-Night-Club.

Dora disse...

Esse poema é lindo. Muito expressivo...
:]

*blackcat* disse...

Oi Alessandro, tudo bem?
Amei seu poema, cheio de expressão...Forte.
Desses que eu gosto, não que eu entenda muito, pois brinco de escrever e me faz muito bem...
Romantismo contido, que não faz muitos rodeios, mas expressa os sentimentos com verdade.

Bjs. Até+

Caren disse...

Gosto tb do que vc escreve!!!

Bjus amigo antigo...rs

Karol Maia disse...

Oi pessoal do cafezinho, quanto tempo não é?
Alessandro, você se superou... esse poema me fez me ver no entrelaçar das linhas!
Muito bom. Fica bem ta?
Triste pelo que aconteceu.
Deus te abençoe.