quinta-feira, 19 de março de 2009

Um Adeus


Sei que entenderás
Meu amor...
Que até aqui foram muitos caminhamos.
Dos mares de flores,
Flores e espinhos.
Entre razões e emoções,
Do céu ao inferno.

Imagino um motivo,
Para não dizer adeus...
Vejo suas mãos a me tocar,
Seus lábios a gritar...
Que faremos de tudo para voltar,
Ao mundo que construímos, para nos amar.

O céu está escuro,
As estrelas não querem brilhar...
Despedimos-nos com a lua a chorar.
No último beijo,
Grito que temos que viver,
Com os nossos sonhos de amor,
Sonhos de amar.

Será que vamos conseguir?
De nossos sonhos,
Será que esse cumprirá?
Sonhe, viva, ame...
Ele sim constrói a vida,
Este sim, renovará nossas vidas.

Alessandro Medeiros.

5 comentários:

Anônimo disse...

Incrivelmente um adeus!!!
Temos que trocar idéias... Beijo.

Letícia disse...

Dizer adeus através de um poema é a melhor solução. Porque tudo fica mais lírico e menos doloroso. Pena que não escrevo poemas. Já teria escrito muitas despedidas.

Dora Casado disse...

Olá sr. Cronista!
Bem-vindo ao mundo viciante dos blogs! Pois é, "sainha" é um exemplo de vida. E esse teu poema dá leveza a uma coisa que quase sempre é somente feita de melancolia e tristeza. Transformou uma despedida em algo belo...
Um cheiro.

Zélia disse...

Sobre "adeus" eu estou fera nesse momento. Ouvi aguém dizer que tem uma época em que nós passamos a ganhar e outra em que passamos a perder. Que seja! Faz parte da vida. Eu estou nela e sigo! Bom sempre voltar aqui.

Ana Fernandes disse...

Olá, Feio! Que surpresa boa te ler por aqui! Bem vindo!

Adoro poemas, eles são mesmo o retrato da alma do autor. Seu retrato me diz um pouco de tristeza e não poderia ser diferente. Adeus tem um quê de cinza melancólico, algo que perpassa nosso entendimento e razão, nos deixando o legado da dúvida quase sempre.

Um grande beijo!!!