DOENÇA AMIGA
Nutro uma encefalopatia amiga
E a fibrilação de seu abraço
Desconecta minha afinidade com a vida
Como um suspiro antecessor à morte.
Existe algo que não me permito contar,
Acompanha-me ínclito da insônia ao álcool,
Da esquizofrenia à penumbra... e notívago
Anuncia-se com a vinda de uma dor confortante.
Então, ativando uma sensação atemporal,
Faço a noite circundar minhas lástimas:
Haraquiris sem honra, tardios.
Doença Amiga, seja intolerante!
E corte minha longevidade repentinamente
Para que eu não possa me despedir...
Um comentário:
Adorei essa. É bem a sua cara, e como meu destino deve ser algo parecido (haja holliwood confirmando minha tese), vou decorá-la para entoá-la como mantra nos meus momentos finais.
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