(Your navel is middle of my world, by Yasyas7 - DeviantArt)
Para entender este poema, leia antes a Letícia dando aula de boa escrita clicando aqui.
E desse umbigo sai de tudo
Sai banda acompanhada de balizas
Sai trovão e calmaria
Sai bombardeio chamuscando ideias
Sai velha rezando o credo
O padre inventando sermão
O bêbado cuspindo palavrão
A moça rubra de paixão
O escrito perfeito deitado no sonho
O ponto de exclamação invertido
A subversão da palavra
A apoteose da língua
O som do sim
A negação do não
3 comentários:
tu vês que as ideias já saem sem acento!
me parece que do umbigo do escritor pode sair tudo, ainda mais desse aí.
um abraço!
John,
Minha nossa. Você e suas maluquices de falar de mim. Sou uma pilha de timidez. Você sabe. Mas é isso...como você disse. "A subversão da palavra". Há muito venho lendo coisas, tentando entender e praticar essa coisa de escrever. E uma coisa é certa. Não se pode construir uma casa toda bonitinha, sem sujar as mãos de tinta. Eu acredito na descontrução e ainda sou do nosso tempo. Dessa "Apoteose da Língua".
Perfect, Mr. Coffee.
E voltei pro orkut e não te achei. Se saiu, eu entendo. Aquilo ali é uma neurose.
A partir do texto da Letícia compreendo o que dizes. E há muito que eu busco esse abandono de celas, laços e arapucas de palavras e significações. Quero que do meu umbigo saia de tudo. Caminhada boa de se fazer.
E levo embora isto: "O ponto de exclamação invertido".
Abraço.
Inté!
Postar um comentário